Acessibilidade

Acessibilidade
Garantir a acessibilidade é proporcionar a qualquer pessoa, independentemente de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção definitiva ou temporária a utilização de maneira autônoma, livre e segura do ambiente, edificações, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos, produtos, serviços e informação, sem segregações.
Acessibilidade é um tema razoavelmente recente em se tratando de exigências legais, uma vez que, somente a partir do ano 2.000 com a Lei Federal n° 10.098 de 19 de Dezembro, a questão tomou realmente vulto e a promoção da acessibilidade se tornou responsabilidade legal. Ainda existem resistências, embates, discussões sobre o que é exigido e o que realmente é executado, promovido... muitas incoerências, equívocos e dúvidas... e que, muitas vezes, ambientes naturalmente hostis, relevos "agressivos" são usados com argumento para que não se criem novas possibilidades de acesso... porém, apesar das adversidades, dos questionamentos, do comodismo criativo, o importante é o amadurecimento da mentalidade, a informação, o entendimento e a aceitação de que a autonomia deve ser oferecida a todos, e estamos incluídos. Importante é o ponto de partida... e este já foi iniciado.
Quebrando alguns conceitos errôneos sobre a acessibilidade
Quando se pensa em acessibilidade a primeira imagem é referente ao usuário de cadeira de rodas. Então todas as ações de correções, eliminação de barreiras, adaptações são inicialmente focadas para a pessoa com deficiência física voltada à mobilidade, usuária de cadeira de rodas.
“ACESSIBILIDADE É MUITO MAIS DO QUE CONSTRUIR UMA RAMPA”
Mara Gabrilli
Como reflexão, podemos identificar alguns tipos de deficiências permanentes ou transitórias e que podem atingir a qualquer pessoa (lembremos que idosos são bem suscetíveis a maioria das deficiências):
• Ossos ou musculatura enfraquecidos, • Agilidade diminuída, • Equilíbrio reduzido, • Má adaptação a mudanças de intensidade de luz, • Reações lentas, • Baixa resistência física, • Coordenação motora comprometida, • Flexibilidade diminuída, • Tendência a exaustação, • Sensibilidade nas articulações, • Não perceber diferentes distâncias, • Postura instável e/ou vertigem, • Memória reduzida, • Visão diminuída, em perceber detalhes, • Audição diminuída (leva a desatenção), • Tato reduzido, • Falta de percepção dos riscos, • Perda de interesse e confusão mental, • Olfato reduzido, entre outros relacionados, quase sempre, às condição físicas e psíquicas das pessoas.
Então, a partir de agora, informação é fundamental para pensarmos em acessibilidade e promovê-la cabe a cada um de nós e começa em casa.
Fontes:
- NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 9050:2004 © ABNT 2004
- http://www.pessoacomdeficiencia.curitiba.pr.gov.br/conteudo/terminologia/116
- http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=32&Cod=144
- http://www.aecweb.com.br/cont/a/a-importancia-da-acessibilidade-para-as-edificacoes_159
- http://revistapandorabrasil.com/revista_pandora/acessibilidade/mara.pdf